NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS!
AVISOS DESDE JÁ: ESSA FANFIC OCORRE EM UM UNIVERSO PARALELO AO DE CORPSE PARTY, EM QUE O SATOSHI, AYUMI E SEUS AMIGOS NÃO EXISTEM NESSE MUNDO.
NÃO SÃO OS MESMOS SEGREDOS DO ANIME, SÃO OUTROS.
PERSONAGENS QUE NÃO ESTÃO NO COMEÇO, SERÃO APRESENTADOS DURANTE A HISTÓRIA.
CAPÍTULO 1 - PILOTO
Publicado em 06/06/2014
(NARRAÇÃO: Marko)
A escola estava normal, a professora continuava a escrever no quadro. Ela foi escrevendo bem forte e rapidamente e um crack foi ouvido. O giz foi quebrado.
A professora se dirigiu até a sala dos professores e voltou com duas alunas novas.
Eles se apresentaram, eram Ore e Keija.
A aula seguiu normalmente, e as próximas também, na última aula, foram sorteados nove alunos da sala para limpar toda a bagunça e arrumar a sala. A primeira ala de nossa escola, onde que se localiza nossa sala será demolida para construir uma biblioteca. Nossa nova sala será na segunda ala, sendo no futuro, a única ala.
Os nove alunos sorteados foram: Eu, a Fernanda, o Jonas, a Choco, a Ore, a Keija, o Renan, o Neko e a Beka.
Eram dezenove horas, éramos os últimos na primeira ala, estávamos terminando de varrer a sala. Durante a tarde toda, estivemos conversando e nos conhecendo mais, pelo menos os que eu não conhecia, já que eu já sou amigo da Choco e do Neko faz tempo, tanto que já temos apelidos.
“E queria continuar amigo deles para sempre” – Era para isso ser na minha mente, mas acabei falando em voz alta.
- O que? – Todos olharam pra mim com suas caras de confuso, mas Neko já sabia do que eu estava pensando.
- Então por que não fazemos uma simpatia para isso? – Ele disse. Como eu falei: Ele já sabia do que eu estava pensando. Os outros continuaram olhando para nós. Pouco a pouco fomos explicando a cada pessoa, no final todo mundo acabou concordando.
Neko pegou um papel e recortou uma espécie de boneco.
- Cada um de nós deve segurar uma parte e falar em nossa cabeça “Sachiko, nós pedimos, por favor.” nove vezes e depois rasgar uma parte. Vocês devem manter essa parte do boneco para sempre.
Todo mundo respondeu mexendo sua cabeça de cima para baixo e segurou uma parte do boneco, em um minuto, tudo ficou em silêncio, estavam todos falando a frase em sua mente repetidamente nove vezes.
Após esse minuto, todos abriram seus olhos e olharam entre si, a Choco estava tremendo, não sei por que, mas logo a escola começou a tremer, o chão se abriu e caímos em uma espécie de buraco.
CAPÍTULO 2 – O ACORDAR
Publicado em 06/06/2014
Acordei numa sala estranha, estava caindo aos pedaços e tinham alguns buracos no chão, eles pareciam não levar a nada, o papel de parede estava rasgado e algumas manchas vermelhas, também arranhões que parecem ser feitos por unhas humanas. Olhei ao meu redor, assustado. Estava tremendo, era muito frio lá.
Observei a sala atentamente e me levantei, indo até a porta. Sai da sala e fui tateando a parede, estava muito escuro para enxergar. Ao sair do corredor, entrando em outro, vi um crânio jogado no chão, cheirava muito mal e tinha algumas larvas andando dentro dele, com muita ânsia, desviei o olhar para outro lugar e vi uma placa avisando o banheiro das meninas e o banheiro dos meninos.
Fui andando em direção das placas, ainda tateando a parede, o corredor parecia mais escuro, mais fedido e nojento, pelo caminho, muitos esqueletos encontrei, e com eles alguns cartões de estudantes, eles me ajudaram a descobrir de quem eram aquele esqueleto, também vi escolas familiares, aqui mesmo de minha cidade. Mas tiveram dois rostos que me chamaram a atenção:
Os rostos de Lala Maac, Minnie Maac e Jeff Maac.
Essas três pessoas eram irmãos, meus vizinhos e estudavam na mesma escola que eu, a mais ou menos cinco meses atrás, eles desapareceram... Eu não saberia que foi isso que aconteceu... “Não sei se vou conseguir aguentar o peso da culpa se voltar para casa ao saber disso.”
Decidi esquecer daquilo POR ENQUANTO, desviei-me e continuei a seguir o caminho para o banheiro. Ao entrar lá, encontrei um corpo no chão, me pareceu bem familiar.
Paralisei ao olhar o rosto da pessoa. Era o Neko.
Abaixei-me e comecei a mexê-lo de um lado por outro, estava muito assustado, meu coração batia rapidamente, meus olhos estavam quase a deixar as lágrimas cair, mas uma coisa as reteu: Senti a respiração dele, e logo depois o vi abrir seus olhos.
- Ahn... O que aconteceu... – Ele começou a olhar em seu redor, seus olhos ainda não estavam muitos abertos e eu o olhava, com um sorriso no rosto.
- Ainda bem que te encontrei... – Disse, o ajudando a se levantar.
- O-onde estamos?
- Eu estou procurando saber... Eu acordei em uma sala perto daqui... E o corredor... – A imagem do crânio voltou em minha mente e trouxe a ânsia também.
- O que aconteceu? Você está diferente, seus olhos... – Ele perguntou, preocupado.
- Esse lugar... É muito estranho...
CAPÍTULO 3 - PISTAS
Publicado em 06/06/2014
APARTIR DESSE CAPÍTULO, NÃO TERÁ NARRAÇÃO DE PERSONAGEM!
Ao saírem do banheiro masculino, Neko e Marko foram por outro corredor, uma sugestão de Marko. O corredor parecia não ter fim, como um círculo infinito, resolvermos entrar numa sala para ver se isto parava. Perceberam que a sala estava vazia, com alguns livros jogados no chão e outra porta no outro lado da sala, que na janelinha da porta, uma luz azul chamava a atenção deles. Foram até a porta e a abriram, lá encontraram uma caixa com um celular dentro.
- Um celular...? - Eles falaram bem baixo e Neko estendeu a mão encostando-se à caixa e pegando o celular. Ao liga-lo, viu que tinha muitas fotos de dele, do Markos e da Choco juntos, ainda crianças.
- O que é isso?... – Markos espionou o celular do lado de Neko, ainda confuso sobre isto.
Neko guardou o celular em seu bolso.
- Talvez devêssemos guardar isso. – Falou bem sério e firme. Markos estava preocupado sobre aquilo, mas disse ok.
Foram investigando as outras salas e encontraram diversos objetos inusitados.
Durante o caminho, eles pararam na enfermaria e sentaram-se nas camas, por incrível que pareça, aquele era o único lugar que não tinha nada quebrado.
- Esse lugar é muito esquisito... – Eu falei me encostado em um travesseiro. – Em uma sala está tudo quebrado... E em outra, tudo está certo e limpo...
- De fato, mas... Não acho que seja um sonho...
- Por que você acha isso?
- Simples. Algumas salas me soaram bem familiar pra mim... Como se eu já tivesse visto tudo isso antes... Deve ser só minha imaginação.
- Você é muito mais esquisito que essa escola. – Disse fazendo uma piada, olhando para Neko.
- Idiota... – Começou a rir.
- Pelo menos esse clima de tensão já passou...
- Estou meio cansado... Acho que vou cochilar um pouco...
- Cochilar?! Numa hora dessas?! E se algo acontecer com a gente? Você deve estar maluco!
- C-calma... – Neko gaguejou.
Renan andava pelos corredores e começou a ouvir sons vindo de uma sala que ainda não tinha visitado, embora ainda não tivesse explorado muito. Estava muito assustado, tremendo. Ele é muito firme e forte... Quando está ao lado de alguém. Quando está sozinho ele perde seu chão, como se a coisa mais horrível tivesse acontecido.
Ao olhar a sala, viu um menino. Aparentava ter uns 18 anos. Ele estava sentado, sua boca estava pingando de sangue.
CAPÍTULO 4 - DESESPERO
Publicado em 08/06/2014
Renan se afastou, e observou o menino se desaparecer rapidamente, como um fantasma.
- Mas o que... – Ficou assustado, mas acercou-se. Viu o mero corpo de uma criança sangrando, sua barriga estava aberta, seu intestino dava pra ser visto, estava aparente que tinha sido mastigado.
Olhou para o rosto da criança.
––––––––––––––––––
- Calma?! Você pede por calma?! Você está tentando botar nossas vidas em risco... Talvez você nem ligue pra isso! Você sempre age assim... Sem pensar em nada... Você que nos colocou nessa escola, dando aquela idiota ideia de fazer essa simpatia!
Neko abaixou sua cabeça.
- Eu queria que ficássemos juntos pra sempre... Eu, você e a Choco...
- Mas agora isso não vai ser possível...
- Por que diz isso?!
- Nós vamos morrer aqui, iguais todos os outros esqueletos! Seremos idênticos...
- Você já perdeu a esperança... – Os sentimentos de Neko eram deprimentes, ele esperava nunca ver seu amigo desse jeito.
- Não tem motivo para ter esperança...
Neko botou suas mãos no ombro de Mako e o sacudiu.
- Não entregue os pontos! O Mako que eu conheço não faria isto!
Algumas lágrimas caíram dos olhos de Mako.
- Eu não quero morrer...
- Você não vai! – Neko o abraçou bem forte. – Não irei deixar isso acontecer...
- Neko...
- O que foi?... – Disse com sua voz calma.
- O que é aquilo?! – Gritou assustado.
Soltou-se de Neko e apontou para a parede que começou a ficar preta e se quebrar.
- Temos que sair daqui! – Neko pegou na mão de Mako e o levou para fora da sala da enfermaria e a sala começou a se quebrar, e o chão seguiu as linhas e foi esburacando.
- O que está acontecendo aqui?!
––––––––––––––––––
*flashback*
- Renan... Estou com medo... – A menininha não ia conseguir pular de lá.
- Você consegue!
- Seu braço...
- Não se preocupe! Apenas vai! – Seu braço estava machucado, havia tomado um tiro nele.
- O-ok... – Pulou do muro e começou a fugir.
*flashback off*
- E-ela... É-é ela... Esta é a...
Foi interrompido por uma faca furando seu pescoço.
CAPÍTULO 5 – FARDO
Publicado em 11/06/2014
A praga que se propagou pela sala da Enfermaria, foi seguindo seu caminho até o corredor, destruindo-o por completo, fazendo com que os dois amigos seguirem sua trilha por longínquos de lá.
Suas respirações eram fortes e exageradamente rápidas, fazendo que pararem para inalarem ar. Neko arriscou-se e começou a falar:
- Droga... Quase... Fomos... Pegos... Agora... – A cada palavra parava para respirar. Suas pernas doíam e durante o percurso, acabou torcendo um de seus pés.
- Você está bem? – Se preocupava com seu melhor amigo. Lembrara-se de tantas aventuras e desventuras que tivera com ele, embora ainda sentisse falta de Choco. – Seu pé não parece estar...
- Não ligo para isso... Ligo para sairmos daqui... – Suas palavras eram deprimentes. Ele não se importava consigo mesmo?
Mako o olhou com uma expressão de tristeza e preocupação.
- Não carregue tanto fardo em suas costas...
Os ventos passavam murmurando entres as janelas e as abrindo, ao baterem-se na parede, um estrondo era ouvido. As pinturas das paredes que cercavam aquele vasto espaço da sala eram inacabadas, a luz era vacilante; não dava para enxergar nada, por alguns segundos ela acendia, mas logo se desligava e continuava assim por minutos.
Mesmo com os fortes barulhos, o sono falava mais alto e Mako acabou caindo no colo de Neko e dormindo. Neko não era de pedra, e acabou cochilando junto com Mako.
[...]
Foi ouvido um grande grito de Mako, fazendo com que Neko acordasse assustado e suas pupilas encolheram ao ver ele preso pelo braço de Jonas em seu pescoço. Jonas estava com uma arma apontada para a cabeça de seu amigo.
––––––––––––––––––
Prone andava vagamente pelo corredor escuro. Estava perturbada, triste, apavorada. Sua camisa estava estampada com sangue de sua amiga. Tinha presenciado a morte de todos seus colegas, desamparada, procurava algum lugar para se estabelecer. Estava sem chão, não estava com vontade para nada, só queria apodrecer e morrer. As escolhas equivocadas que ela fez trouxe más consequências.
Queria vingar as mortes de seus queridos amigos com quem passou grande parte de sua vida.
Agora estava isolada, sozinha, sem ninguém para consola-la. Ela não conseguia parar de chorar e seus olhos estavam cheios de lágrimas. Logo ouviu um tiro em uma sala que estava por perto.
CAPÍTULO 6 – ESCURO
Publicado em 12/06/2014
É UM CAPÍTULO EXTRA (PARA COMPLETAR A HISTÓRIA. OU SEJA, OCORRE UM POUCO ANTES) É BEM PEQUENO.
Após duas horas de contos assustadores, um grupo de amigos de um clube do colégio decidiu fazer uma simpatia, eram obcecados por magia negra e maldições.
[...]
- Quero sair daqui...
[...]
- Por que está fazendo isso?!
[...]
- Renan... Estou com medo...
[...]
Prone e Black andavam um do lado do outro de mãos dadas.
- T-temos que achar os outros... – Ainda tremendo, Black tentava se manter forte perto da pessoa que gostava. – N-não podemos continuar sozinhos...
No corredor escuro e tenebroso, um som de chão sendo pisado era ouvido fazendo que os dois amigos se paralisassem por completo...
- O-olhe ali! – Black apontou para frente ao ver algo se mexer.
Uma cabeça foi rolando pelo corredor deixando um rastro de sangue que dava náuseas, até que o rosto foi revelado: Reli.
As pupilas dos dois diminuíram e Black acabou vomitando.
- Eu não acredito... – Prone estava caída no chão, ajoelhada.
Jonas apareceu andando com o sangue espirrado em seu rosto e sorrindo diabolicamente.
- Ah desculpe, era sua amiga? Haha.
- Q-quem é você?!
- Sou Jonas, prazer conhece-los. Pena que não poderemos nos conhecer muito bem...
- Mas o qu-
Jonas sem terminar ela deixar de falar e jogou a faca na cabeça de Black, o corpo dele escorregando pela parede a pintando de sangue.
Prone ficou calada, paralisada e viu Jonas tirar uma foto do corpo com seu celular.
- Ah, desculpe, está curiosa? – Sorriu diabolicamente e mostrou as fotos que tinha em seu celular.
Nas fotos continham fotos dos corpos de seus amigos mortos. Ao ver a foto de Kosso cortada ao meio. Prone acabou vomitando no chão.
- Quer fazer parte da galeria?
- O que... – Prone rapidamente percebeu que Jonas iria mata-la também e se levantou e começou a correr.
Jonas apenas riu e foi andando pelo lado contrário e viu um menino olhando o corpo de uma criança com a barriga aberta.
CAPÍTULO 7 – QUERO. SAIR. DAQUI.
Publicado em 13/06/2014
- Vamos nos separar! – Disse Ani, a presidente do clube de magia negra e maldições do colégio, ela não tinha medo dessas coisas, até gostava de ter caído em uma maldição, embora esperasse ser um sonho.
- Se nos separarmos, seria mais fácil acharmos a saída... – Disse Kosso concordando com a sugestão de Ani. Logo todos estavam se separados.
[...]
Jonas continuava a tirar as tripas de dentro de Fogo, e colocando do lado para depois começar a tirar foto.
Perto deles, Kosso estava amarrada em uma plataforma perto da parede sendo obrigada a ver tudo.
- Não se preocupe... Daqui a pouco será sua vez. – Sorriu olhando para ela.
- Por que está fazendo isso?!
Olhou para ela, fechando seus olhos um pouco.
- Por que é divertido! – Sorriu diabolicamente.
Aproximou-se dela com uma faca e começou a cortar sua barriga até conseguir ver seus ossos e enfiou sua mão lá dentro.
- Essa sensação... – Jonas corou.
[...]
Reli andava pelo corredor, firme e forte procurando a saída.
- Quero sair daqui...
Ouviu um grande grito e foi correndo em direção do som e encontrou os corpos de Fogo e Kosso de acordo onde foram assassinados, caiu pra trás e sua mente rodeou-se de pensamentos do por que ela estaria vendo isso? Por que tudo isso está acontecendo¿
CAPÍTULO 8 – AN IMPORTANT PART OF ME
Publicado em 13/06/2014
Narração: Renan.
A sala que antes um Laboratório de Ciências, tinha se formado um caos, o sangue da menina que me lembrei, estava espalhado pelo chão e a faca tinha acertado o pescoço dela.
Percebi que alguém estava atrás de mim e estava tentando me matar.
Olhei ao meu redor e meus olhos chegaram à porta e um menino estava parado lá. Suas características me traziam a aparência de ter minha idade, mas outras coisas chamavam mais a atenção. Eram especiais.
Seu sorriso diabólico era assustador e seu rosto estava espirrado de sangue, me dava náuseas. Seu cabelo parecia ter sido arrancado à força alguns fios, além de seus olhos estarem muitos diferentes da última vez que eu tinha visto, mas... Quando que eu o vi pela última vez?...
Minhas memórias estavam perturbadas, mas logo voltaram e me dei conta de quem era aquele tal menino.
- Jonas! – Me esqueci do que tinha visto e gritei o nome dele com felicidade. -... O que houve?
Seus olhares assassinos tinham acabado e seus olhos voltaram ao normal.
- Renan... – Jonas foi andando até mim. Somos amigos desde ano passado, embora eu não confiasse muito nele. Seus passos eram pequenos e exageradamente lentos. – O que aconteceu com seu braço?
- Alguma coisa o acertou enquanto eu procurava um lugar para ficar... – O olhei novamente por inteiro. – Você ainda não respondeu minha pergunta.
O silêncio foi cercado pelo lugar, não se ouvia nada, a mudez me irritava.
- Vamos, responda. – Eu exigi que ele dissesse.
- Uma faca aconteceu.
- Como assim? – Demorei muito tempo para entender o que ele tinha dito.
- Eu encontrei essa faca no chão. – Ele tirou uma faca com sangue de seu bolso fazendo eu me afastar um pouco.
Ele sorriu olhando em meus olhos, seus olhos me fitavam, eu estava arriscando minha vida ao falar com ele.
- Você...
- Matou eles? Sim, por quê? – Ele se aproximou mais uma vez ao continuar minha frase.
- Idiota... – Chutei rapidamente a faca dele, a fazendo cair no chão.
- Oh, você me surpreendeu! – Ele riu. – Uma pena que eu não preciso dela.
Sua mão formando um punho foi aproximando de meu rosto, mas eu rapidamente desviei.
- Você é rápido... – Ele sorriu e sua perna se levantou e ele acabou chutando a minha. – Mas não tanto.
Ele aproveitou que eu estava deitado e se aproximou de mim, e prendeu meus braços e pernas com uma corda, também cobriu minha boca. Logo saiu da sala rindo.
- Cuido de você depois.
Passou se um grande tempo e fui forçando-me a dormir, as cordas estavam me apertando mais a cada minuto e eu não estava aguentando mais a dor, queria tanto que alguém viesse...
[MOMENTO SONHO DO RENAN ON]
Eu andara pelo corredor antes de ver uma menina que se encolhia na parede, ela chorava, pedia ajuda para seus amigos, que apenas os ignoravam.
“Você também queria que eles morressem?” “Pois bem, te farei não desejar mais isso.”.
Segurei a mão dela e saí correndo por ali, deixando todos os rastros quebrados espalhados pelo chão, talvez a bela máquina de costurar não tenha funcionado naquela hora.
Andamos por aqueles que ela tinha desistido.
Talvez se eu tivesse ido para outro lado, eu não teria encontrado a pessoa sem o ato de tatear.
Não teria tido essas más consequências, talvez ela não tivesse me traído, tirando-a de uma pessoa que eu amava.
Não posso viver se ela não me ama.
Se ela não me ama, não posso viver.
Depois de tudo que passamos...
[MOMENTO SONHO DO RENAN OFF]
Meus olhos abriram rapidamente, me interrompendo daquele pesadelo doloroso.
O grito de um amigo tinha me acordado, era de Mako.
Eu ainda não conseguia me mover, queria acordar logo, não queria que alguém mais morresse por causa de falta de vontade minha. Tentei de tudo, mas nada adiantava. Uma luz tinha se formado no teto, a menina com seu belo sorriso no rosto ajudou-me a soltar das cordas. Eu me lembrava dela... Era a menina.
Lala Maac.
[...]
Fui correndo pelo corredor até chegar na sala onde vi a cena em que o Jonas estava com uma arma apontada para a cabeça de Mako. Neko estava paralisado, sem conseguir fazer nada.
- Você não quer salvar seu melhor amigo? – Jonas riu diabolicamente olhando nos olhos de Neko.
- N-não faça isso Jonas... – Neko gaguejou, estava tremendo. Sua vida seria desmoronada se não conseguisse proteger quem gostava.
Não posso deixar que mais alguém sofra pela morte de quem amava, de quem jurou proteger, não posso deixar isso acontecer.
Entrei na sala rapidamente e chutei a arma da mão de Jonas fazendo que a bala perdida acabe indo em direção ao teto.
Jonas olhou assustado pra mim, suas pupilas encolhidas eram de me fazer solar de vingança, ele deveria morrer, terei que proteger meus amigos mesmo que tenha que pintar minhas mãos de sangue.
Dessa vez soquei a cara de Jonas, ainda paralisado. Talvez tenha me aproveitado do susto dele, mas ele tinha merecido.
Mako foi correndo em direção ao Neko e o abraçou, mas logo ficaram ao meu lado, olhando para Jonas.
- Três contra um? – Jonas olhou para nós. – Isso é covardia, pessoal. Ou não, até por que sou muito mais experiente que vocês.
Não respondemos, ficamos calados diante dele.
- Não irão responder ao seu grande amigo? – Ele continuava sorrindo olhando nós.
- Você não tem nenhuma chance contra nós. – Disse Neko.
Ele rapidamente pegou uma faca que estava jogando no chão e foi em direção ao Mako, ele tentou segurar a faca, que estava apontada para o olho dele. Eu e o Neko tentamos afastar Jonas de Mako, mas Jonas era muito resistente e continuou a forçar dar a facada no olho de Mako, mas ele continuava segurando, tentando empurrar para o outro lado.
A faca estava muito perto do olho de Mako, mas uma menina entrou na sala, pegou a arma que estava jogada no chão e atirou na cabeça de Jonas.
- Morra, psicopata.
CAPÍTULO 9 –
Publicado em 20/06/2014
Neko, Renan e Mako olhavam atentamente á menina misteriosa que tinha atirado em Jonas, a tensão era grande, o momento que agora tinham presenciado era muito estranho e esquisito. Já que... Seu amigo tinha enlouquecido e teria tentado matar Mako.
A menina caiu de joelhos no chão e começou a chorar.
- E-eu não queria fazer isso... – Seus sentimentos tinham a controlado, a forçado a pegar a arma que estava jogada no chão e atirar no Jonas como vingança e mata-lo, mas não foi tão satisfatório como pensava que seria.
- Não se preocupe... Ele estava louco. – Renan se abaixou ficando de frente a ela e tentou consola-la com suas palavras.
A menina olhou para Renan.
- D-desculpe... M-meu nome é Prone... – Esfregou suas lágrimas com sua mão.
- Meu nome é Renan. – Sorriu. – Eles dois são meus amigos, se chamam Neko e Mako.
Prone se levantou.
- Ele matou todos meus amigos... – Ainda estava um pouco triste. – E eu não pude protegê-los...
Algumas lágrimas caíram dos olhos de Renan ao ele se lembrar de Lala Maac.
Em silêncio, Renan abraçou Prone.
- Sabe... Antes eu pensava que poderia proteger quem eu gostava também... Mas por causa do sofrimento da perda... Eu consegui me fortalecer... Você tem que suportar a dor para um melhor contínuo.
Prone olhou Renan com seus olhos chorosos e retribuiu o abraço.
- Ahn... Desculpe interromper, mas não é melhor irmos procurar a saída do que ficarmos parados? – Disse Mako.
- Ah, ah... Sim. - Renan soltou Prone e os quatro foram seguindo até o corredor.
Andaram um pouco e encontram cordas de piano bloqueando o caminho.
- Talvez possamos desviar... – Disse Neko colocando o dedo em uma das cordas. – Ai! – Formou-se um corte em seu dedo e sangue foi percorrendo seu braço. – É muito afiado...
- Uma armadilha... – Mako virou-se para trás. – Teremos que seguir pelo outro caminho.
Todos se viraram e foram para o caminho contrário e viram duas escadas que nenhum deles tinha visitado, era uma pra cima e uma pra baixo.
- E agora... – Prone disse com sua voz entristecida.
- Hmmm, já sei! Vamos nos dividir em dois, eu vou com o Neko para baixo e Prone e Renan para a escada de cima. – Mako sugeriu e todos concordaram.
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Mako e Neko desceram as escadas e encontraram mais escadas e continuaram descendo e finalmente chegaram ao sótão.
- Estranho... Não tem nada aqui na sala a não ser esses canos no teto...
- Estou cansado... – Disse Neko.
- Também... Tomara q- – Foi interrompido pela porta sendo fechada. Logo se levantou e foi até a porta e tentou abri-la. – Está trancada!
- Droga... – Neko tentou ajudar a abrir, mas não conseguiu. Uma gota de água que caiu em seu rosto, o fez virar o rosto para cima e ver que um cano que estava meio-solto estava pingando, logo os outros canos começaram a pingar e se quebraram fazendo que uma grande quantidade de água começasse a inundar rapidamente aquela sala.
Em minutos a água já estava nos ombros deles.
- Está caindo água muito rápido!
Os dois tentaram flutuar, mas logo a água já estava em toda a sala e Neko tinha começado a se afogar.
(Droga, o que eu faço?!) Pensou Mako. (Só tem um único
jeito...)
Nadou até Neko e o beijou e fez com que o ar que ainda restava, circulasse
entre eles.
CAPÍTULO 10 – O amor
Quanto mais água entrava em seu nariz, mais a sensação de morte percorria o seu corpo, Mako não sabia mais o que fazer. O sacrifício que teve que fazer foi em vão.
Olhou em sua volta rapidamente tentando avistar uma brecha, quando finalmente viu uma válvula. Soltou Neko fazendo com que o corpo dele ficasse no fundo e foi rodar a válvula com toda sua força. Seu amigo estava começando a ter convulsões menores dentro de água, mas continuava a fazer força até que seu dedo prendeu na roda.
~
Os olhos aterrorizantes de Prone olhavam atentamente Renan que estava jogado no chão de madeira que estava bem sujo. A parede de madeira podre tinha sangue escorrido por todo. A lâmpada que ficava no teto não funcionava.
- P-prone... Por que isso... – Renan estava fraco e gaguejando. Seus olhos estavam lacrimejantes. Estava aguentando as feridas da perna e a dor de seu braço decepado.
- Por que não pode me proteger. – Seus olhos cerraram lentamente e sua mão segurando uma faca correu em direção ao peito de Renan. – Não pode me proteger...
Renan antes de ter seu peito cortado, segurou a faca e revidou, cortando o pescoço de Prone.
- Lala... Ou melhor, Prone. Não posso amar se não posso viver. – Sorriu e jogou a faca ensanguentada para qualquer canto da sala e desceu as escadas, indo para o porão e lá encontrara a porta trancada e logo a chutou, a água se esparramou pelo porão, olhou o cenário e percebeu Neko jogado no chão e Mako com seu dedo preso na roda, sua expressão facial era de dor e estava vermelha.
- R-renan, me ajude, por favor... – Mako sussurrou e Renan correu para ele e conseguiu retirar a roda. – Obrigado... Neko... – Mako respirava forte quando apontou para Neko desmaiado. Renan correu em direção dele e logo entendeu o que tinha acontecido e começou a apertar o peito de Neko, o fazendo cuspir água e logo acordar.
- O-obrigado Renan. – Neko gaguejou também e se levantou. – Onde está Prone...
- Alguém a matou... – Renan sorriu maliciosamente.
~
Choco andava pelos corredores escuros da escola, o papel de parede desmanchava ao poucos e as larvas comiam os corpos em decomposição, e no caminho viu o corpo de Keija e Ore abraçadas, mas mortas.
- E pensar que... – Olhou para baixo. – Tinham acabado de entrar na escola...
Choco virou para trás e viu Beka correndo até ela e abraça-la.
- Choco, ainda bem... – Beka suspirou aliviada. – Ainda bem que está viva. – Olhou o corpo de Ore e Keija. – Também fizeram isso com a Fernanda... Eu estava andando com ela pelo corredor até que ela foi cortada ao meio por fios de piano... Você não sabe como é horrível...
- Eu sei sim, Beka – Choco disse triste. – Eu também andava sozinha, e vi... – Uma lágrima caiu de seu olho – Agora pouco eu vi Mako morto com marcas de estrangulamento em seu pescoço...